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Bloqueios e pneus queimados, em várias cidades. Em Belém, o "fora Temer". Foto G1 |
Para as centrais sindicais - CUT, UGT, CTB, Força Sindical e outras - a greve de hoje contra as reformas trabalhista e da previdência foi um sucesso. E chegam ao exagero de dizer que cerca de 40 milhões deixaram de trabalhar. O alvo foi o governo de Michel Temer, que reagiu à sua maneira, afirmando que a greve fracassou.
O que se viu pelo país afora, em vários estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco e Pará, dentre outros, foi atuação dos sindicatos na paralisação dos transportes públicos, o que inibiu a frequência ao trabalho de pessoas que não aderiram à greve. Em algumas cidades, piquetes, barricadas nas ruas e rodovias, com a queima de pneus, deram impulso às manifestações.
Em Belém e outras cidades paraenses, como Marabá, Castanhal, Altamira e Santarém, milhares de pessoas foram às ruas com faixas e cartazes, gritando "fora Temer" e outras palavras de ordem. Na capital, o transporte público funcionou normalmente, embora vários ônibus tivessem seus pneus furados por manifestantes.
Os líderes sindicais e de movimentos populares ligados a partidos políticos prometem manter aceso o espirito de confronto contra o governo do PMDB e de seus aliados. O que deve se intensificar durante a votação da reforma da previdência, prevista para a próxima semana. A acusação contra Temer é de que seu governo quer acabar com direitos dos trabalhadores consagrados pela Constituição e pela CLT, a lei trabalhista.
Na avaliação do governo, o estrago que a greve geral poderá fazer na votação da reforma da Previdência será menor do que se previa anteriormente. Para ele, o movimento foi enfraquecido, porque a população brasileira não concorda com as paralisações centradas, principalmente, nos serviços de transportes. O problema do país, diz Temer, não é a greve, mas o desemprego, que afeta mais de 14 milhões de pessoas demitidas desde 2012, durante o governo de Dilma, do qual o próprio Temer foi vice.
Entre as principais mudanças no texto da reforma trabalhista está a prevalência de acordos entre patrões e empregados sobre a lei, o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical, obstáculos às ações trabalhistas, a possibilidade do parcelamento de férias e a flexibilização de contratos de trabalho.
#Fora PSDB e PMDB
ResponderExcluir#Fora Prefeito Corrupto Belém quer Paz...
ResponderExcluirFora Temer!
ResponderExcluirPena que foi uma greve "geral" organizada por sindicatos, o verdadeiro trabalhador ontem queria trabalhar e foi impedido, quase que obrigado a aderir a uma "greve". Será que o pessoal do sindicato levantou o bumbum da cadeira devido a proposta de fim de contribuição sindical? O sindicato enviou para mim um boleto para contribuição(haha), se alguém do sindicato estiver lendo estou desempregado e jamais pagarei!Au revoir!
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